Início de Dezembro de 2018, uma notícia estranha chamou a nossa atenção: Associação de doentes com fibromialgia encerrou porque presidente diz-se "curada"
Entretanto, corre uma petição entre os doentes fibromiálgicos: Pedido de esclarecimentos: "Fármaco que "cura" a Fibromialgia" A situação merece o nosso comentário:É importante desmontar a notícia e as considerações em seu redor. Esta ideia normalizada de tratar problemas de saúde através da administração de químicos limita e complica desnecessariamente a nossa compreensão da realidade. Antes da Vida ser um fenómeno fisíco-químico, ela é um fenómeno eléctrico, e importa distinguir causa e efeito. Há uma mudança de paradigma em curso na ciência, os estudos convencionais apontam cada vez mais nessa direcção, tal como a percepção das cores é eléctrica, assim o é também, a origem básica da maioria das "doenças". O encerramento da Associação Portuguesa de Doentes com Fibromialgia (APDF), e a "cura" da então presidente soa a estranho, e a improvável, respectivamente. Ainda bem que a ajuda a estes pacientes sobrevive com a Associação Portuguesa de Jovens com Fibromialgia. A 'doença' é oficialmente reconhecida em Portugal desde Dezembro de 2016. O fármaco em apreço 'Somazina', com o princípio activo citicolina (CDP-colina), pode ajudar na melhoria da circulação sanguínea e na recuperação de algum potencial das membranas celulares. Daí a resolver a Fibromialgia vai uma boa distância. A fosfatidilcolina é uma molécula polar e um componente basilar das membranas biológicas, porém sozinha é incapaz de restaurar a carga eléctrica em falta, de modo permanente, seja na dinâmica dos componentes celulares ou nos vazamentos membranares e na barreira hematoencefálica. Tal como temos escrito na entrada do site do Movimento para a Prevenção da Poluição Electromagnética ou Movimento Português de Prevenção do Electrosmog (MOPPE):
* Em França, pela segunda vez um tribunal reconhece a relação entre EHS e microondas. ** Prof. Dr. Martin L. Pall e Prof. Dr. Martin Blank são dois cientistas dos mais de 200 que assinam os Apelos Internacionais. Em relação a provas, leia-se. Como refere este artigo de imprensa:
Tendo em conta a nossa perspectiva, é bem natural que a FM, a SFC, EHS e a MCS sejam diferentes nuances da mesma reacção de ruptura funcional da capacidade adaptativa do organismo. O mais provável é a população afectada ser bem maior do que os 3% estimados pela OMS. O seguinte achado indicia como a nossa lógica está correcta:
A manifestação descrita no link em baixo ilustra o fenómeno comum a estas diferentes "doenças". O dano sobre a carga eléctrica das membranas extra-celulares e intra-celulares pode ter várias origens mas, a soma dessas origens agrava o efeito e multiplica o quadro potencial de sintomas manifestados, de acordo com a variabilidade reaccional de cada pessoa. Muitas patologias, além das aqui descritas, mesmo patologias pandémicas, poderão inadvertidamente ser compreendidas sob este ângulo, e vir a engrossar a percentagem de população afectada. Perturbações, síndromes e "doenças" em geral que do ponto de vista químico recebem denominações médicas diferentes, podem efectivamente do ponto de vista eléctrico, ter mais em comum entre si do que esperado:
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"Onde há fumo há (sempre alguma espécie de) fogo" diz o povo; e “o optimismo inteligente nunca é fé no progresso, mas esperança num milagre.” — Nicolás Gómez Dávila Artigos:
1) Movimento da maioria ausente
2) Riscos da poluição EMF 3) Silêncio médico e os factos 4) Controlo social a qualquer preço 5) Efeitos imediatos poluição EMF 6) Fibromialgia: caso e polémica 7) Efeitos biológicos não-térmicos das microondas 8) 5ª Geração de telecomunicações móveis Histórico
Março 2019
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